Essa semana conhecemos os quatro semifinalistas da Copa Libertadores da América 2025, e a competição segue recheada de emoção, tradição e surpresas. No clássico argentino, o Racing bateu o Vélez Sarsfield duas vezes pelo placar mínimo (1 a 0) e voltou a uma semifinal continental depois de 28 anos – a última vez havia sido em 1997. A “La Academia” revive agora o sonho de conquistar o título que só brilhou em seu escudo uma vez, em 1967.
O adversário dos argentinos será o Flamengo, que sofreu, mas confirmou sua vaga em mais uma semifinal. Após vencer o Estudiantes de La Plata no Maracanã por 2 a 1 e perder por 1 a 0 na Argentina, o rubro-negro garantiu a classificação nos pênaltis. A estrela do goleiro Rossi brilhou ao defender duas cobranças, confirmando o peso de um elenco que mira o tetracampeonato da Libertadores. O primeiro duelo acontece no Maracanã, e a volta será no sempre hostil “El Cilindro”, em Avellaneda.
Do outro lado da chave, o Palmeiras mostrou força e eliminou o gigante River Plate com autoridade. Venceu na Argentina por 2 a 1 e confirmou a vaga em casa com uma vitória de virada por 3 a 1, resultado que reforça o status de um dos principais candidatos ao título. Agora, o time de Abel Ferreira terá pela frente a grande surpresa da competição: a LDU, comandada pelo brasileiro Tiago Nunes. Os equatorianos eliminaram o São Paulo com autoridade – 2 a 0 em Quito e 1 a 0 no Morumbis – e chegam confiantes para desafiar o tricampeão brasileiro. O primeiro confronto será em Quito, e a decisão no Allianz Parque, onde o Verdão costuma crescer.
As semifinais prometem emoção e equilíbrio. De um lado, o peso histórico e financeiro de Flamengo e Palmeiras; do outro, a garra do Racing e a disciplina da LDU. A pergunta que paira é inevitável: será que veremos mais uma final brasileira, com dois tricampeões frente a frente, reeditando a final de 2021, ou Racing e LDU conseguirão surpreender e escrever uma nova página de glória? O certo é que a Libertadores 2025 mantém viva sua essência: paixão, drama e a imprevisibilidade que fazem dela a maior competição de clubes do continente.
Por Ruan Franklin
