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Idosa é libertada após quase quatro décadas de trabalho escravo doméstico no Crato

Uma mulher de 61 anos foi libertada por auditores fiscais do trabalho de uma residência na zona rural do Crato, no Cariri cearense, onde exercia atividades domésticas em condições análogas à escravidão. Durante 37 anos, ela cumpriu jornadas excessivas, das 5h às 22h, sem folgas, férias, salário ou qualquer direito trabalhista.

A vítima estava afastada de sua família havia quase 30 anos, não possuía um espaço próprio para dormir e dividia o quarto com a empregadora. Suas funções incluíam limpeza, preparo de refeições, lavagem de roupas, cuidados com animais e o atendimento a uma idosa entre 17h e 8h, após o expediente de outra empregada.

O resgate ocorreu em 15 de julho e foi revelado recentemente pela Divisão para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae/CGFIT). A ação contou com apoio da Polícia Federal, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Centro de Referência de Direitos Humanos do Crato.

O empregador foi notificado, mas não quitou as verbas rescisórias. O MPT afirmou que adotará medidas para garantir o pagamento. A Auditoria Fiscal do Trabalho emitiu a guia do Seguro-Desemprego Especial do Trabalhador Resgatado, assegurando à mulher um salário-mínimo (R$ 1.518) nos próximos dois meses, período em que ela também continuará recebendo auxílio-doença previdenciário.

Foto: Reprodução

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